Índice:
- 1. Confundir os sexos (e mães)
- 2. Não reconhece o frescor (e armazena-os mal)
- 3. Limpe-os completamente
- 4. Cole-os na cola
- 5. Apenas frite-os
Vídeo: Flores de abobrinha: 5 erros que cometemos com frequência
2024 Autor: Cody Thornton | [email protected]. Última modificação: 2023-12-16 12:43
Talvez a primavera esteja chegando no ar. Será que até mesmo a baixa Páscoa está chegando. Com efeito, é chegado o momento de começar a cuidar de todos aqueles ingredientes, típicos da nova temporada, que voltam a espreitar convidativamente nas bancas do mercado e entre as caixas do jardineiro.
Começamos com o flores de abobrinha: amarelo, ensolarado, delicado, mas difícil de cozinhar.
Pelo menos, assim parecia para aqueles que seguiram as desventuras de Alida, o concorrente promissor de Masterchef 5 entrou em crise quando se viu lutando com as incontroláveis corolas na cozinha do Pergola di Heinz Beck.
Claro que nenhum de vós vai querer / poderá repetir a receita do grande pequeno chef germano-romano, nem que seja por falta de uma forma especial.
Muitos, no entanto, vão lutar com batatas fritas mais simples, recheios, omeletes. Que o nosso se presta a um certo número de interpretações sempre bastante elegantes e saborosas.
Claro, se quem cozinha flores fizer as coisas certas. Sem topar com os deslizes mais clássicos que vou ilustrar para vocês.
1. Confundir os sexos (e mães)
Um tópico muito atual, o da identidade de gênero das flores de abobrinha. E plantas-mãe relacionadas.
Para começar, saiba que todas se chamam abóbora, mas também podem ser abobrinhas: pais diferentes, mesma aparência. Embora geralmente as da abóbora sejam maiores, as das aboborinhas são menores.
A diferença entre macho e fêmea é logo dita: os primeiros estão presos a um caule, os segundos ao fruto que se desenvolve a partir da flor.
Então, desculpe, fiz bagunça: a abobrinha parece ser filha da flor que carrega, não vice-versa. Ela está ficando um pouco bonita nesse ponto, talvez seja melhor mudar de assunto. Ou peça orientação a um especialista em botânica que, sem dúvida, estará entre os leitores.
Quanto a mim, basta-vos saber que as flores com caule são as melhores, mais delicadas no sabor e, como dissemos, maiores no tamanho e portanto menos frágeis e adequadas para frituras cenográficas e recheios ricos.
2. Não reconhece o frescor (e armazena-os mal)
Visto que, dada a escolha, é sempre melhor descartar as flores que já estão quebradas no início, o verdadeiro fator discriminante na hora de comprar é o frescor.
Corolas inchadas, túrgidas, apenas ligeiramente abertas na parte final, de um belo amarelo brilhante e uniforme, sem partes escuras: sim.
Corolas murchas, ponta enrolada, bordas coladas e acastanhadas: não.
Claro, eles devem ser comprados, trazidos para casa e cozidos. Mas, na agitação da vida moderna, isso nem sempre é possível.
Para tentar prolongar sua vida (serão horas, um dia no máximo) você pode embrulhá-los em algumas rodinhas macias de papel de cozinha, sem amassá-los, e guardá-los em uma ponta suave da geladeira, bem longe do embaixo, por onde a bobina passa e fica mais frio e úmido, duas condições que eles odeiam.
3. Limpe-os completamente
Nunca molhe, senão ficam encharcados e as pétalas caem, perdendo a consistência túrgida de que tanto gostamos. Em vez disso, limpe-os com um pequeno pedaço de papel ou uma escova úmida, até mesmo um dedo mergulhado em água, com extrema delicadeza. Os restauradores profissionais de papiros antigos são os preferidos.
Feito isso, o referido caule deve ser encurtado (há quem prefira eliminá-lo por completo, junto com a parte verde na base da corola). Então as pétalas devem ser aumentadas com extrema delicadeza, repito, com e-stre-ma de-li-ca-tez-za. E o que fica no centro (eu - você entende - eu não sei nada de botânica: estame? Pistilo? Coisa amarela?) Deve ser destacado com precisão e com extrema precisão.
Os minúsculos dedos, polegar e indicador, de uma criança com cerca de três ou quatro anos parecem muito adequados para esse propósito, mas é difícil fazê-la dominar essa destreza.
Claro, se você quiser que suas flores permaneçam inteiras. Porque se, por outro lado, basta que fiquem entreabertos ou mesmo se pretenda reduzi-los a tiras, então tudo é mais simples.
4. Cole-os na cola
Se quiser fritar na massa, vazias ou recheadas, esta deve ser a massa mais leve, doce e discreta. Para não encobrir o sabor leve e doce das flores, nem engrossar excessivamente a fragilidade das pétalas.
Sou de opinião que o melhor é só de farinha e água, muito fluida, ai dela se tiver a consistência de Vinavil: acabaria cimentando tudo com um inesperado e desagradável efeito papier-maché.
Também prefiro sem ovo. Ou pelo menos uma massa de tempura, com clara de ovo dura e água com gás gelada. Em suma, o mais neutro possível.
5. Apenas frite-os
Claro, se eles são muito frescos (ponto 2), massa + óleo quente são a sua morte.
Mas se, apesar dos cuidados (sempre ponto 2), você os esqueceu na geladeira por alguns instantes a mais, ainda existem alternativas satisfatórias.
A coisa mais legal que já fiz na vida foram as lascas: as flores abrem-se de um lado do outro lado, achatadas, untadas com óleo e levadas ao forno até ficarem crocantes. Com o mesmo corte também se pode revestir terrinas e caçarolas, desde que o recipiente esteja muito bem untado ou untado com óleo, caso contrário não retire mais.
Mais simplesmente, as flores, mesmo que um pouco passadas, podem ser recheadas e assadas, sem temperaturas violentas e por alguns minutos, se quiser, com uma pitada de parmesão e pão ralado para fazer um gratinado.
Naturais, cortados em tiras, eles são adicionados a um risoto, uma massa ou, bondade dos Deuses, uma omelete, com ou sem curgetes. Um fim que também pode ser feito por quem partiu durante os preparativos que os incluíram inteiros (para compreender, os arremessados pelo Alida).
O importante é que o cozimento seja sempre rápido, questão de poucos minutos, caso contrário eles se desfazem e se perdem.
Resumindo, trate-os com respeito, cuidado e e-stre-ma de-li-ca-tez-za. Eles vão te pagar de volta.
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