Il Buonappetito: intolerante a intolerante
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Vídeo: Il Buonappetito: intolerante a intolerante

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Anonim

Outra noite, estou no restaurante e ao meu lado há uma mesa para oito pessoas.

O infeliz garçom a quem cabe a mesa se aproxima - não é meu hábito escutar, mas está a um metro de distância - e faz a pergunta fatídica: "Alguém tem intolerâncias?"

Abra o céu.

E não: não é um grupo do centro de alergia mais próximo, é uma mesa de casais normais aparentemente saudáveis. No entanto, uma primeira garota afirma ser celíaca.

E aí está. Para caridade. A doença celíaca é uma doença. Muito desagradável, entretanto. Claro. Aceita.

Um segundo é vegetariano. Que escolha importante e ecológica: bom, bom.

“Vegetariana, correta ou vegana?” O garçom pergunta educadamente. “Quase vegano”, ela responde. Ok, isso significa que ele vai trazer um pouco de quase manteiga para você, eu acho.

Um terceiro “Não como frutos do mar”. Caramba, me desculpe, você não sabe o que está perdendo. Enfim, vamos, ochei.

O fato é que ninguém - NEM UM EM OITO - fica em silêncio. Nenhum.

E não que optem por um menu fixo: podem escolher livremente à la carte, o garçom pede sobretudo amuse-bouche, pastéis pequenos e boas maneiras.

Resumindo: assim continuam até que a última brincadeira diz: "Eu não como coisas ruins". Ha ha ha. Legal.

Naquele instante, entendi quatro coisas.

- A primeira é que tenho sorte de ser onívora;

- A segunda é que doenças são doenças e dão azar mesmo;

- A terceira é que tem tanta gente por aí que quebra as castanhas para o próximo sem motivo;

- A quarta é que nunca serei garçom em um restaurante elegante.

Posso não ser responsabilizado por minhas ações.

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